As reivindicações da categoria são divididas em três pontos:aumento salarial ,melhoria nas condições de trabalho e reformulação do plano de carreira. Nesta segunda-feira (11), professores da rede municipal de educação de Arari iniciaram uma greve em protesto contra a não implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) pela atual gestão do município. O PCCR foi aprovado por meio da Lei nº 167/2004 e sancionado em novembro de 2024 pelo então prefeito Rui Filho. Segundo os docentes, a medida deveria garantir melhorias salariais e valorização profissional, mas, até o momento, não foi colocada em prática pelo Executivo. As tensões políticas aumentam à medida que o impasse persiste, colocando em pauta a sustentabilidade das instituições de ensino e os direitos dos profissionais da educação. A paralisação não tem prazo para encerramento, afetando diversas escolas da rede municipal, o movimento reivindica o cumprimento imediato da lei.
Categoria não foi atendida pelo município e vai paralisar tudo a partir da próxima quarta-feira dia 13/08.
Cerca de 90% professores do município de arari decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado. Na próxima quarta-feira, 13, os servidores garantem que não pisarão nas salas de aula.
Na segunda e terça-feira, 11 e 12, a categoria irá às escolas informar aos alunos e a comunidade sobre a decisão. No prazo de 48 horas, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do município (Sintepp) oficializará a greve junto ao governo municipal.
A votação, ocorrida na manhã de ontem, deflagrou a greve por tempo indeterminado.
Os educadores externaram a insatisfação sobre o não pagamento do novo piso salarial nacional para 2025, a imposição do município para reduzir a carga horária em sala de aula e consequentemente o salário.
As escolas continuam sucateadas e a falta de concursos públicos indigna quem precisar trabalhar dobrado, sem receber por isso.
REUNIÕES
A categoria se reuniu diversas vezes com representantes do município, mas as solicitações não foram atendidas.
Segundo o coordenador do movimento, em contato com a SEMED, novamente não houve acordo.
As demandas apresentadas pela comissão não foram atendidas e mais uma vez ficaram nas promessas. “Nos reunimos com a Semed e agora ele disse que devemos esperar o secretário de Educação agendar para uma negociação, pra tentar daqui para terça-feira”, diz.
Os professores esperam por melhorias, não apenas nas condições salariais da categoria, mas exigindo do município que se empenhe em acelerar as obras de reforma e construção de mais escolas.
“Existe insatisfação dos professores devido à retirada da carga horária e redução salarial. Não nos pagam o piso salarial, não cumprem o acordo que fizeram conosco, por exemplo, plano de carreira unificado. Sem falar das péssimas condições da escola’’, pontua os profissionais.
Em geral, as greves de professores de arari ,visam reivindicações relacionadas a salário, condições de carreira. Mais especificamente, os professores buscam aumentos salariais justos, melhorias na infraestrutura das escolas (como equipamentos e materiais), condições de trabalho mais seguras e saudáveis, e a reformulação de seus planos de carreira garantidos por lei.
Reivindicações principais
Aumento Salarial:
Os Professores frequentemente buscam reajustes salariais que acompanhem a inflação e que valorizem a importância da sua profissão.
Melhoria das Condições de Trabalho:
Isso inclui infraestrutura adequada nas escolas, como salas de aula bem equipadas, acesso a materiais didáticos e tecnologia, além de um ambiente de trabalho seguro e saudável.
Reformulação do Plano de Carreira:
A busca por planos de carreira mais claros, justos e que ofereçam oportunidades de progressão e desenvolvimento profissional também é uma pauta comum dos educadores ararienses.
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